O Android Things é o sistema operacional da Google criado para a Internet das Coisas. Sua versão final foi apresentada na última terça-feira, dia 8, durante o Google I/O, o evento da empresa focado nos desenvolvedores, após um longo período de testes.
Mas, afinal de contas, o que é Internet das Coisas?
Essa expressão diz respeito à nova era da computação cujo objetivo é tornar objetos do dia a dia mais inteligentes e pró-ativos através de comunicação via internet.
Geladeiras, fogões, lâmpadas, maçanetas e diversos eletrodomésticos podem utilizar dessa ferramenta. Já existe a possibilidade de comprar sistemas que controlam todos os aspectos de uma casa por meio de um tablet.
Uma geladeira smart poderá, por exemplo, comprar sozinha um item de consumo que está acabando, um carro poderá se comunicar com outro no trânsito, e no futuro outras aplicações podem se tornar comuns.
Segurança
Anunciada em 2016, a primeira versão do Android Things chegou depois de edições prévias que permitiram que a Google encontrasse possíveis bugs.
Até então, os fabricantes usavam sistema próprio ou terceirizavam o serviço quando queriam criar um dispositivo inteligente.
A Internet das Coisas, ou IoT na sigla em inglês de “Internet of Things”, precisa ter a mesma preocupação com malwares que smartphone ou PC, afinal, carros e televisores smarts também possuem chips e memórias que estão sujeitos à vírus e podem ser hackeados.
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De acordo com o Avast, um em cada cinco dispositivos IoT conectados no Brasil são vulneráveis a ataques de hackers. Entre os produtos mais sensíveis, estão webcams e babás eletrônicas, por exemplo, que podem se tornar alvos mais facilmente.
O Android Things nasceu justamente do receio em se criar um sistema operacional uniforme e fechado, que não pudesse ser alterado por parceiros e que fosse mais seguro contra ataques de hackers.
Na teoria, qualquer desenvolvedor profissional pode criar apps para Android e Android Things.
Segundo o TechCrunch, o Google oferece suporte total por três anos, com direito a envios de correções de estabilidade e segurança.
Usuários não comerciais poderão administrar até 100 dispositivos pelo console de comando do Android Things, mas se tiver produção em escala industrial, é necessário um contrato individual com a Google.
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